Jaques Wagner cobra de ministra mais celeridade na construção da Fiol

Em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, em Brasília (DF), o governador Jaques Wagner cobrou providências visando acelerar obras de infraestrutura na Bahia, especialmente a ampliação do aeroporto de Feira de Santana, dependendo apenas da assinatura de um termo de anuência entre o Governo da Bahia e a União.

 

O aeroporto recebe entre 12 e 15 vôos de pequeno porte por dia e tem pista de 1.500 metros. No ano passado, o governo do Estado investiu R$ 2 milhões em obras. O aeroporto já foi licitado e a concessão prevê investimento em ampliação, administração, operação, manutenção e exploração comercial das áreas e serviços. A ministra garantiu que vai se empenhar para resolver o problema até o final deste mês de agosto.

 

O governador também conversou com a ministra sobre as demandas que estão afetando as obras baianas do Programa de Aceleração do Crescimento, tratou da modelagem do Porto Sul e cobrou agilidade na execução das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Ele reclamou do atraso da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em construir a linha de transmissão necessária para interligar o parque de geração de energia eólica, em Caetité, à sua rede.

 

Casa da família Amado - A casa onde morou Jorge Amado, na Rua Alagoinhas, no Rio Vermelho, em Salvador, poderá ser transformada em um centro de memória do escritor e aberta à visitação pública. O governador Jaques Wagner conversou sobre o assunto com o filho do escritor, João Jorge, durante a sessão solene realizada no Senado Federal, em Brasília, em comemoração ao centenário de nascimento de Jorge, que nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, e faleceu em 6 de agosto de 2001, em Salvador.

O governador informou que a forma de viabilizar a abertura do imóvel é negociada com a família, conforme projeto aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura em 2008. A destinação da casa de Jorge Amado já vinha sendo motivo de reuniões entre a família e o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim.

 

Durante o discurso feito na sessão, o governador destacou a importância do legado e o vulto literário importantíssimo que representou e ainda representa para a cultura brasileira e, especialmente, a da Bahia. “Comungamos com a crítica social de Jorge. Por isso, a redução das desigualdades e o resgate da cidadania são prioridades na nova Bahia. Uma Bahia que preserva sua cultura, sua história, mas que quer mudar para melhor a realidade social do seu povo, com mais educação, luz, água, saneamento básico e moradia digna”, ressaltou.

Também participaram da sessão os secretários Domingos Leonelli e Albino Rubim e os senadores baianos Walter Pinheiro e Lídice da Matta, autores do requerimento da realização da sessão solene em homenagem ao escritor.